Postado Sáb Mar 17, 2012 1:30 am
Ao ser preso, cafetão se recusa a desbloquear seu celular Android para o FBI
Para destrancar o aparelho o FBI recorreu a um mandado que fará o Google providenciar o conteúdo do Android.
Ontem, em San Diego, o homem que em 2005 tinha sido acusado e levado à prisão por fundar e dirigir um grupo de prostitutas menores de idade foi novamente acusado de lenocínio e sequestro ao ser flagado usando um Android da Samsung para retornar às atividades ilegais.
Dante Dears, de apenas 21 anos, foi preso anos atrás quando uma garota testemunhou contra ele alegando ter sido resgatada de um abrigo para trabalhar durante a noite como uma prostituta. Na época, Dante garantiu à garota que iria ajudá-la a cuidar de si mesma, detalhando tudo o que teria que fazer e como fazer, para no final das contar ganhar US$ 500 que iam direto para as mãos do cafetão.
Depois de preso por mais de uma vez, Dante aprendeu a não violar a lei que o impedia de sair de casa. Logo, via ligações e mensagens de texto, Dears se sustentou da mesma maneira que antes usando a tecnologia de um Android da Samsung.
A prática foi apenas observada por agentes do FBI. As garotas que integravam o grupo de prostitutas iam ao apartamento de Dante para entregar-lhe o dinheiro e após 6 horas de vigilância, os agentes o confrontaram. Contudo, ele se recusou a desbloquear o aparelho eletrônico.
Dears, ao assinar a renúncia aos seus direitos quando recebeu liberdade condicional, não pôde impedir que os agentes pegassem o Android de suas mãos, mas precisaram de um mandado para efetuar uma busca no celular, que foi obtida em fevereiro desse ano.
Os técnicos, que desde então tinham total liberdade para acessar o conteúdo do Android não o puderam fazer, graças à patente de bloqueamento do aparelho. E, como Dears não estava cooperando para entregar as credenciais do telefone, o FBI foi atrás de um mandado para pedir ao Google os seguintes conteúdos do Android:
- todos os emails e informações da lista de contatos
- toda e qualquer página visitada na internet e tempo de duração gasto em cada uma delas
- número de Segurança Social, login e senha
- todos as mensagens recebidas e enviadas, incluindo fotos e vídeos
- todos os endereços de email usados no telefone
- instruções verbais e escritas para desbloquear o telefone
- todos as pesquisas feitas, histórico e dados do GPS
Em frente às evidências, o Google se posionou no caso de Dante em uma declaração oficial: "Como todas as empresas que cumprem a lei, nós obedecemos ao um processo legal válido. Sempre que recebemos um pedido, nos certificamos que este atende ao espírito da lei antes de cumpri-lo. Se acreditamos que um pedido é muito amplo, vamos procurar reduzi-lo".
Para destrancar o aparelho o FBI recorreu a um mandado que fará o Google providenciar o conteúdo do Android.
Ontem, em San Diego, o homem que em 2005 tinha sido acusado e levado à prisão por fundar e dirigir um grupo de prostitutas menores de idade foi novamente acusado de lenocínio e sequestro ao ser flagado usando um Android da Samsung para retornar às atividades ilegais.
Dante Dears, de apenas 21 anos, foi preso anos atrás quando uma garota testemunhou contra ele alegando ter sido resgatada de um abrigo para trabalhar durante a noite como uma prostituta. Na época, Dante garantiu à garota que iria ajudá-la a cuidar de si mesma, detalhando tudo o que teria que fazer e como fazer, para no final das contar ganhar US$ 500 que iam direto para as mãos do cafetão.
Depois de preso por mais de uma vez, Dante aprendeu a não violar a lei que o impedia de sair de casa. Logo, via ligações e mensagens de texto, Dears se sustentou da mesma maneira que antes usando a tecnologia de um Android da Samsung.
A prática foi apenas observada por agentes do FBI. As garotas que integravam o grupo de prostitutas iam ao apartamento de Dante para entregar-lhe o dinheiro e após 6 horas de vigilância, os agentes o confrontaram. Contudo, ele se recusou a desbloquear o aparelho eletrônico.
Dears, ao assinar a renúncia aos seus direitos quando recebeu liberdade condicional, não pôde impedir que os agentes pegassem o Android de suas mãos, mas precisaram de um mandado para efetuar uma busca no celular, que foi obtida em fevereiro desse ano.
Os técnicos, que desde então tinham total liberdade para acessar o conteúdo do Android não o puderam fazer, graças à patente de bloqueamento do aparelho. E, como Dears não estava cooperando para entregar as credenciais do telefone, o FBI foi atrás de um mandado para pedir ao Google os seguintes conteúdos do Android:
- todos os emails e informações da lista de contatos
- toda e qualquer página visitada na internet e tempo de duração gasto em cada uma delas
- número de Segurança Social, login e senha
- todos as mensagens recebidas e enviadas, incluindo fotos e vídeos
- todos os endereços de email usados no telefone
- instruções verbais e escritas para desbloquear o telefone
- todos as pesquisas feitas, histórico e dados do GPS
Em frente às evidências, o Google se posionou no caso de Dante em uma declaração oficial: "Como todas as empresas que cumprem a lei, nós obedecemos ao um processo legal válido. Sempre que recebemos um pedido, nos certificamos que este atende ao espírito da lei antes de cumpri-lo. Se acreditamos que um pedido é muito amplo, vamos procurar reduzi-lo".
Fonte: Yahoo
